Depois de as máquinas terem progressivamente diminuído o volume do trabalho na produção, o mesmo efeito está a ocorrer na produção e tratamento de informação. Com máquinas e algoritmos inteligentes, o trabalho não humano progride da ferramenta autónoma para a produção de conhecimento, empurrando os humanos para onde as máquinas estão mais atrasadas, ou seja tudo o que tem a ver com decidir, envolvendo processos complexos que cruzam racionalidade e ética, interagir, que carece de empatia e cuidar, que sendo um trabalho de produção carece de decisões orientadas pelo outro e pela interação.
A nossa regulação económica e social continua a não refletir este novo equilíbrio entre homem, máquina e algoritmo.
Este é o tema do meu artigo no DN.